Café: Índices médios de ferrugem diminuem no Sul de Minas Gerais, aponta Procafé 2d5h4l

Publicado em 11/07/2017 16:09

Os índices médios de ferrugem diminuíram 10 pontos percentuais no Sul de Minas Gerais, a mais importante região produtora do Brasil. Eles saíram de 54% de folhas infectadas em maio para 44% no mês ado devido à intensa desfolha. Os dados estão no Boletim de Avisos Fitossanitários mais recente divulgado pela Fundação Procafé. 473f6s

Apesar da queda nas folhas infectadas, "os índices elevaram-se novamente nas lavouras esqueletadas, recomenda-se monitoramento, e caso constatado realizar pulverização com fungicida sistêmico curativo específico para esta doença", diz um trecho do boletim. Vale lembrar que muitas lavouras estão em plena colheita no país.

A ferrugem é uma das principais doenças do cafeeiro e causa queda das folhas, ressecamento dos ramos produtivos, além de afetar o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, reduz o potencial produtivo da safra. A doença está associada à alta umidade, chuvas frequentes e ambientes sombreados.

"As precipitações de maio foram acima da média para a região. Com relação às temperaturas, estas foram semelhantes às médias normais para as regiões cafeeiras O armazenamento está satisfatório em Carmo de Minas e Muzambinho. Varginha está com armazenamento médio e Boa Esperança encontra-se em déficit hídrico", reporta a Procafé que ainda alerta os produtores para o período de carência entre aplicação de produtos e colheita.

» Veja os dados na íntegra no Boletim

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS 2612a

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY
Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras
Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio
Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil
Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global
Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR