Milho: junho começa com média diária de exportação 98% menor do que junho/20, mas valor da tonelada 625% mais caro sg6k

Publicado em 07/06/2021 18:24

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O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas durante a primeira semana do mês de junho.  

Nestes 3 dias úteis do mês, o Brasil exportou 710,7 toneladas de milho não moído. Este volume representa redução de 611,1 toneladas com relação ao exportado na última semana de maio (1.321,8) e é apenas 5,10% do total contabilizado durante o último mês de maio todo (13.919,9)  

No comparativo anual, no sexto mês do ano, o país embarcou até aqui apenas 0,22% de tudo o que foi registrado durante junho de 2020 (312.210,8).  

Com isso, a média diária de embarques ficou em 236,9 toneladas, patamar 64,26% menor do que a média do mês ado (662,9 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano ado, a média de exportações diárias é 98,41% menor do que as 14.867,2 do mês de junho de 2020.  

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 840,3 mil no período, contra US$ 50.887,1 mil de todo junho do ano ado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 88,44% ficando com US$ 280,1 mil por dia útil contra US$ 2.423,2 milhões em junho de 2020.  

Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 625,39% no período, saindo dos US$ 163,00 no ano ado para US$ 1.182,30 neste mês de junho.

De acordo com a Agrocunsult, as exportações brasileiras em 2021 serão prejudicadas devido à uma safra menor do que a esperada inicialmente. A estimativa para os embarques neste ano, que já foi de 35 milhões de toneladas, agora é de apenas 26 milhões de toneladas, segundo a consultoria.

Já a StoneX, projetava exportação de 29 milhões de toneladas em seu balanço divulgado em maio, mas reduziu a perspectiva para 21 milhões de toneladas em seu último reporte no início de junho. “As alterações são reflexos da combinação entre a menor oferta de milho do país e os elevados preços pedidos pelo grão”, explica.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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