Soja: Condições das lavouras pioram na Argentina com calor intenso e seca prolongada 253s3s

Publicado em 06/01/2022 15:22

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A última semana foi de poucas chuvas para as principais regiões produtoras de soja da Argentina e as condições adversas de clima continuam dando espaço às possibilidades de correção nas estimativas da safra 2021/22 do país, que é o maior produtor e exportador global de farelo e óleo de soja. Nos últimos dias, apenas algumas pancadas puderam ser registradas, insuficientes para mudar o atual cenário. 

"Na maior parte da zona núcleo, área central e sudeste da província de Buenos Aires, ocorreram eventos isolados que não ultraaram, em geral, dos 20mm", informa o boletim semanal do Ministério da Agricultura da Argentina nesta quinta-feira (6).

Para os próximos dias, os volumes também deverão ser limitados e mal distribuído, enquanto as temperaturas também seguem muito elevadas. E todas as condições acabam prejudicando os trabalhos de campo. Ainda assim, 93% do plantio da oleaginosa já foi concluído, contra 94% do mesmo período do ano ado, ainda segundo o ministério argentino. 

A área estimada para o plantio da soja na Argentina é de 16,25 milhões de hectares, menor do que os 16,65 milhões da safra 2020/21 e uma das menores áreas em mais de uma década.

"A Argentina deverá ficar sem boas chuvas, pelo menos, até o dia 19 de janeiro de acordo com os que mapas estão mostrando agora. E além do risco climático, o país já tinha previsto uma área bem menor cultivada com soja. A Argentina pode colher menos de 40 milhões de toneladas", acredita Ênio Fernandes, consultor em agronegócio da Terra Agronegócios. "O clima dos próximos 20 dias serão determinantes. E só o clima ", completa. 

Pelo ministério local, a Argentina ainda deverá colher uma safra de 46 milhões de toneladas de soja. Para a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a projeção é de 45 milhões de toneladas. 

Em seu reporte semanal desta quarta-feira (5), a bolsa reduziu o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições de 56% para 48%. São ainda 39% dos campos em condições regulares e 13% em condições ruins ou muito ruins. Há uma semana, eram 36% e 8%. 

Fonte: Bolsa de Cereales de Buenos Aires

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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