No Maranhão, chuvas irregulares atrasam o plantio da safra de verão e já há relatos de necessidade de replantio em algumas áreas jj2k
No Maranhão, as chuvas irregulares atrasam o plantio da safra de verão. Apenas cerca de 20% das áreas ofereceram condições de plantio para os produtores, embora em algumas delas tenham faltado umidade. x4w52
De acordo com Isaías Soldatelli, presidente da Aprosoja Maranhão, "numa mesma fazenda há relatos de produtores que chove de 30 a 40mm em alguns talhões e, muito próximo deles, não chove nada". Os produtores, segundo ele, vêm fazendo o plantio escalonado e bem regionalizado.
O presidente aponta que, se as condições fossem favoráveis, o estado já teria de 60% a 70% da safra de soja plantada. A janela ideal de plantio se abriu a partir do dia 1º de outubro, mas deve continuar apresentando boas condições em novembro. "Precisa regularizar as chuvas, mas há condições de atingir a média de cada propriedade", aponta.
Algumas propriedades que já plantaram terão de realizar o replantio, mas foram "áreas pequenas, o que não deve acontecer mais e não deve comprometer a rentabilidade do produtor", explica Isaías.
A previsão indica que as chuvas irão se normalizar a partir do dia 15 de novembro. Na região também é possível realizar a segunda safra, mas o presidente lembra: "se o produtor conseguisse escalonar mais o plantio, seria bom para o direcionamento de máquinas na colheita".
A região de Açailândia, próxima à cidade de Imperatriz, recebeu muitos produtores de outras regiões do país que investiram no estado. Com isso, a produção também vai crescendo. Deverão ser 820 mil hectares de área plantada, em comparação com 790 mil hectares da safra ada.
Historicamente, o Maranhão costuma colher uma média de 53 sacas por hectare. A safra ada, no entanto, enfrentou dificuldades com o El Niño - na região sul, foram colhidas apenas 22 sacas por hectare e a seguna safra começou com uma previsão de quebra inicial de 70%. As produções de feijão e arroz também foram afetadas - "quem tinha arroz, no ano ado praticamente não colheu", conta.
Os produtores, portanto, trabalham para não ter perda neste ano, mesmo com as dificuldades de negociar custeio e de crédito. "O produtor vem com seu solo corrigido e a maioria não diminuiu a tecnologia. A gente não pode errar, fazer a nossa parte e esperar que Chicago reaja e pague um preço justo ao produtor", acrescenta o presidente.
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