Cotações do algodão caíram 10% nos últimos 8 dias e volatilidade deve permanecer no mercado 5c5s5u
O algodão é um dos mercados que está sofrendo maior influência do temor do mercado sobre o avanço do Coronavírus pelo mundo. Somente nos últimos oito dias, as cotações na Bolsa de Nova York registraram quedas de 10% e atingiram seus menores patamares desde setembro de 2019.
Segundo a analista de inteligência de mercado da FC Stone, Gabriela Fontanari, a tendência é de mais volatilidade para o algodão enquanto permanecer o sentimento de preocupação pela contenção do vírus.
Outro reflexo do avanço da doença é a incerteza quanto ao tamanho da demanda pela pluma. A paralisação das indústrias chinesas, que reflete no mercado do Vietnã e de Bangladesh, e a dúvida sobre o tamanho da área cultivada com algodão na China ajudam a deixar incerto o futuro das cotações.
Pensando no Brasil, este impacto já é sentido pelo produtor nacional. Fontanari destaca que o prêmio brasileiro ou de 4,40 cents negativos na semana ada para 2,85 cents positivos nesta semana, o que diminui a competitividade da pluma brasileira no mercado internacional.
Confira a entrevista completa com a analista de inteligência de mercado da FC Stone no vídeo.
0 comentário 5m3a5l

Bayer reforça compromisso com agricultores familiares e transfere tecnologia para fortalecer produção de algodão no norte de MG

Mercado brasileiro do algodão pode ver preços melhores no médio prazo

Início das atividades do Ceditac marca retomada da produção de algodão no Norte de Minas

Algodão/Cepea: Indicador segue entre R$ 4,30/lp e R$ 4,40/lp

Algodão/Cepea: Queda externa pressiona cotações domésticas

Safra de algodão avança sob clima favorável, mas requer atenção a chuvas isoladas, aponta Nottus