Itaú BBA projeta estoques de milho apertados para 2021 e preços altos até a chegada da próxima safrinha 493v1r
A combinação de paridade de exportação, prêmio elevado, comercialização antecipada, demanda interna firme e exportações ganhando velocidade é a responsável pela manutenção dos elevados patamares de preços para o milho no Brasil na visão da consultoria agro Itaú BBA.
Segundo o gerente de consultoria agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, não há espaço para grandes quedas nos preços do milho no país. Mesmo que haja algumas quedas, os patamares ainda permanecerão muito razoáveis ao produtor.
O analista aponta que, neste momento, o produtor brasileiro não tem pressão para vender o estoque residual da sua safra, o que somado a uma exportação que deve fechar o ciclo em torno de 35 milhões de toneladas, pode resultar em estoques de agem bastante apertados, como já foi visto no início deste ano.
Sendo assim, Bellotti acredita que nem mesmo a chegada de volumes da safra verão deva influenciar os preços do cereal, que só devem sentir uma pressão maior com a chegada da segunda safra de 2021.
Enquanto isso, as movimentações vão ficar na dependência das flutuações cambiais do dólar ante ao real e na velocidade com que o produtor irá disponibilizar novos volumes no mercado interno.
Na visão do Itaú BBA, a safra 2019/20 vai se encerrado muito boa para o produtor de milho brasileiro e a 2020/21 já se desenha favorável com boas possibilidades comerciais para os produtores aproveitarem para fazer uma boa gestão de risco.
Confira a íntegra da entrevista com o gerente de consultoria agro do Itaú BBA no vídeo.
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