Dólar volta a superar R$5,20 com temor global por Covid-19 1d5l5o
1j85s
O dólar tinha forte alta e voltava a superar 5,20 reais nesta segunda-feira, começando a semana sob intensa pressão do exterior, onde moedas e outros atidos de risco caíam em meio a temores económicos decorrentes de novos saltos de casos de Covid-19 em alguns países.
O recesso no Congresso Nacional e a agenda macro doméstica relativamente tranquila nos próximos dias direccional as atenções de investidores para o plano internacional, com a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) no foco dos mercados nos próximos dias e podendo gerar volatilidade.
Por ora, o ponto de receio está no aumento constante de novos registros de Covid-19 em países asiáticos, que até então vinham com a epidemia mais contida.
O possível impacto econômico de novos lockdowns nesses locais e alguma perda de ímpeto nas projeções mais otimistas para o EUA têm deixado investidores nervosos, num momento em que o banco central norte-americano (o Fed) lida com inflação mais alta em paralelo a uma robusta concessão de estímulos. No pior dos cenários do mercado está uma estagflação --baixo crescimento econômico e preços mais altos.
"Embora continuemos esperando que o dólar e a cair nos próximos meses, a incerteza de curto prazo em torno do crescimento global e das perspectivas da política monetária argumenta contra novas vendas por enquanto, em nossa opinião", disseram estrategistas do Goldman Sachs em nota.
Às 10h02 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,44%, a 5,1905 reais na venda, depois de bater 5,203 reais (+1,68%) na máxima intradiária. Na mínima, atingida logo no início do pregão, a moeda desceu a 5,11209 reais, queda de 0,10%).
Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,43%, a 5,1935 reais, após alcançar 5,209 reais, maior valor desde 13 de julho.
No exterior, o índice do dólar --que mede o valor da moeda frente a uma cesta de pares-- subia 0,25%, para os picos desde abril.
A narrativa de "reflação global" --aumento de preços com crescimento econômico pós-crise--, contudo, ainda é citada por vários analistas como argumento de baixa para o dólar. O banco ING inclusive vê o real como beneficiário desse cenário, junto com outras divisas pró-cíclicas, como peso mexicano, rublo russo e coroa norueguesa.
0 comentário 5m3a5l

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros, mas acumula alta em maio

Dólar sobe quase 1% puxado por exterior e fecha semana acima dos R$5,70

Juros futuros sobem puxados por PIB forte no Brasil e desconforto com IOF

Trump diz que conversará com Xi e espera resolver questão comercial

Governo do Japão diz que concordou com os EUA em acelerar negociações comerciais

Wall Street teme que imposto sobre investimento estrangeiro reduza demanda por ativos dos EUA