Wall St registra leves baixas antes de negociações entre EUA e China 2vi4g
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Por Purvi Agarwal e Johann M Cherian
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street oscilavam em leve baixa nesta tarde de sexta-feira, enquanto os investidores analisavam os últimos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as tarifas ligadas à China antes de um fim de semana de negociações comerciais entre as duas superpotências.
Trump disse que Pequim deveria abrir seu mercado para os Estados Unidos e que tarifas de 80% sobre produtos chineses "parecem corretas". As taxas estão atualmente em 145%.
Representantes dos EUA e da China devem se reunir na Suíça no fim de semana para discutir as tarifas, com investidores esperando que as negociações amenizem uma guerra comercial conturbada que levantou preocupações sobre o crescimento econômico global e deixou mercados, empresas e o Federal Reserve em modo de espera.
"A tarifa, seja de 140% ou de 80%, parece fazer diferença, mas se ainda houver uma tarifa de 80%, a maioria das pessoas não vai comprar nada", disse Michael Matousek, chefe de operações da US Global Investors.
Os investidores provavelmente estão reduzindo o risco de seus portfólios antes da reunião, pois não está claro por quanto tempo as negociações comerciais podem se estender antes de qualquer resultado importante, acrescentou Matousek.
Na quinta-feira, os principais índices de Wall Street fecharam em alta, com os investidores comemorando um acordo comercial firmado entre o Reino Unido e os EUA -- o primeiro desse tipo desde que Trump suspendeu as tarifas iniciais no mês ado.
Reuters informou que a Índia se ofereceu para reduzir sua diferença tarifária com os EUA de quase 13% para menos de 4%, em troca de uma isenção das tarifas de Trump, de acordo com fontes.
Às 13h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones Industrial Average caía 0,46%, para 41.177,30, o S&P 500 cedia 0,21%, para 5.652,02 e o Nasdaq Composite tinha baixa de 0,17%, para 17.897,88.
Todos os três índices devem apresentar quedas marginais nesta semana, mas estão próximos dos níveis observados no final de março, tendo recuperado todas as perdas sofridas após o anúncio de tarifas do "Dia da Libertação" de Trump, no mês ado.
(Reportagem de Purvi Agarwal e Johann M Cherian em Bengaluru)
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