Açúcar apresenta recuperação e fecha com altas em torno de 2% em NY e Londres 3v5yd
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Os preços do açúcar registraram avanços em torno de 2% no mercado internacional nesta quarta-feira (21). As cotações tiveram um e positivo na desvalorização do dólar e na possibilidade das usinas brasileiras usarem mais cana para etanol do que para açúcar.
O dólar, além da desvalorização contra o real nesta quarta, chegou a mínima de duas semanas no mercado internacional. A moeda está pressionada desde que a nota de crédito do governo americano foi rebaixada na última sexta-feira (16).
O rebaixamento coloca em questão o status do dólar como moeda de reserva global e pode levar alguns investidores a reduzir seus ativos em dólar. Além disso, preocupações com o aumento do déficit orçamentário dos EUA estão minando o dólar, com os legisladores discutindo um pacote de redução de impostos. Essa redução do dólar para a mínima em duas semanas impulsiona a cobertura de posições vendidas em futuros de açúcar.
Além disso, o Barchart aponta que a qualidade ruim da cana da atual safra de açúcar no Brasil tem levado as usinas a usar mais cana para etanol do que para açúcar, reduzindo a produção de açúcar. Na última terça-feira (20), o Notícias Agrícolas conversou com Raphael Delloiagono, Analista de Mercado do Pecegê. Segundo ele, o preço internacional mais baixo para o açúcar pode dar protagonismo para o etanol, que mantém demanda alta no mercado interno.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato julho/25 teve alta de 0,36 cents (2,08%) e fechou negociado em 17,70 cents/lbp. O outubro/25 encerrou a sessão com valor de 17,86 cents/lbp, após ganho de 0,33 cents (1,88%). O março/26 subiu 0,31 cents (1,73%) e ou a valer 18,25 cents/lbp. O maio/26 teve registrou aumento de 0,28 cents (1,62%) e ficou cotado em 17,61 cents/lbp.
Entre os futuros do açúcar branco em Londres, o agosto/25 fechou com preço de US$ 497,70/tonelada, alta de 1.060 pontos (2,18%). O outubro/25 teve ganho de 970 pontos (2,01%) e ficou cotado em US$ 492,80/tonelada. O dezembro/25 ou a valer US$ 491,00/tonelada, aumento de 820 pontos (1,70%). O março/29 encerrou a sessão negociado em US$ 492,60/tonelada, avanço de 720 pontos (1,48%).
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