Representantes de agricultores dos EUA visitam produção de MT 4i4l1g
Um grupo de dez fazendeiros norte-americanos visitou a sede da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) na manhã desta segunda-feira (9) para conhecer as atividades realizadas pela entidade e a produtividade do Estado no agronegócio. Impressionados com o tamanho das lavouras e os resultados do plantio da soja e do milho em Mato Grosso, muitos saíram com a expectativa de aprender com as experiências locais. “Nossa realidade é muito diferente. A vida inteira, tive fazenda, crio gado e planto soja, mas sempre com uma perspectiva pequena, familiar. Pelo o que vimos aqui, a produção do Estado é surpreendente”, comentou Willian Elliott, presidente do Farm Bureau (uma espécie de sindicato rural) da cidade de Rutherfordton, na Carolina do Norte. Todos os dez produtores fazem parte do Farm Bureau (federação agropecuária) do Estado norte-americano. 2j3f5r
Depois de demonstrar o histórico da produção de soja em Mato Grosso, da década de 1970 até os dias atuais, e apresentar todos os principais projetos, atribuições e realizações da Aprosoja junto ao produtor, o gerente de Planejamento, Cid Sanches, esclareceu dúvidas dos visitantes, sobretudo quanto ao financiamento dos trabalhos realizados pela entidade.
“Nós temos um fundo, previsto em lei, responsável por custear todas as atividades da Aprosoja. A contribuição dele é feita por meio de tributos de forma compulsória ao produtor rural. Sendo assim, representamos todos os produtores de soja e milho de Mato Grosso, independente de ele ser associado ou não”, explicou a um dos membros do grupo que perguntou sobre como a contribuição para o fundo é feita e as formas como a Aprosoja se certifica do recurso reado pelo agricultor.
Ataques de pragas e doenças, formas e gargalos de escoamento da produção, queda de produtividade, influências climáticas, cooperativismo e aumento de área produtiva foram outros assuntos de interesse e esclarecimento aos agricultores dos Estados Unidos. A importância da assistência prestada pela Aprosoja também foi destaque entre os visitantes.
“O trabalho da Aprosoja é reunir e contribuir para que o agricultor não atue sozinho. Se todos os produtores rurais de Mato Grosso fossem sozinhos, sem esse aporte, em dez anos já não haveria mais soja aqui. A entidade forma o representante que lá no local chama os produtores para resolver as coisas, os problemas”, comentou o guia do grupo, Cristopher Barry Ward.
Além da visita às entidades e a grupos produtores, os norte-americanos estarão em ao menos seis fazendas de diferentes atividades em Mato Grosso. Os visitantes já aram por propriedades no Rio Grande do Sul, onde a escala de produção é mais semelhante à deles. “Estou aqui para aprender, para me educar”, finalizou Elliott.
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