Levando em conta a estimativa da consultoria, de produção de 51,1 milhões de sacas de 60 kg neste ano no Brasil, já foram colhidas pelos produtores 7,44 milhões de sacas. Em um comparativo com o ano ado, a colheita está atrasada, pois estava em 17%. Já na média dos últimos 5 anos para o período a porcentagem é de 16%.
Segundo o analista de mercado da Safras, Gil Carlos Barabach, as chuvas atrapalharam o andamento da colheita na última semana. "Além de interromperem o trabalho de retirada do café dos cafeeiros, o excesso de umidade também prejudica a secagem. Muito café acabou caindo no chão, mas ainda é cedo para dimensionar prejuízos. Talvez, o principal impacto seja mesmo na qualidade da bebida. E, assim deve começar a aparecer mais café de bebida mais fraca no mercado", afirma.
Barabach destaca que a colheita de arábica foi que sofreu mais com as chuvas, com trabalhos alcançando apenas 10% da safra, contra 14% em igual época do ano ado. "Apesar do atraso em relação ao ano ado, continua acima da média para o período, que gira em torno de 8% da produção", pondera.
No Espírito Santo, maior estado produtor de café conilon no Brasil, as chuvas foram mais irregulares e alternadas com períodos de tempo seco, o que possibilitou que a colheita andasse melhor. "Só que os produtores, depois de um começo de safra otimista, começaram a reclamar da renda baixa do café", observa Barabach.
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