Em menor intensidade, soft commodities também sentem reflexos da taxação chinesa nesta 4ª feira 4h1u3m
1j85s
A retaliação da China com uma lista de taxas similares sobre importações dos Estados Unidos como soja, aviões, carros, uísque e produtos químicos causou uma forte liquidação nos mercados acionários e de commodities. Mesmo que em menor intensidade, as softs também sentem a pressão, mas indiretamente.
Por volta das 09h37, o café arábica negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuava 30 pontos e o vencimento maio/18 registrava 116,30 cents/lb. O cacau perdia US$ 11, cotado a US$ 2487,00 por tonelada e o açúcar tinha queda mais leve, de 9 pontos, valendo 12,38 cents/lb.
Segundo a Reuters internacional, a velocidade com que a China reagiu nessa disputa comercial impressiona – o governo chinês levou menos de 11 horas para responder com suas próprias medidas –. Isso levou a uma forte liquidação nos mercados acionários e de commodities. Como a atuação tomou conta do mercado, as softs commodities também são pressionadas.
Na soja e no milho, produtos produzidos pelos Estados Unidos, a queda nos mercados futuros é maior. "O maior impacto é sobre a soja, já que o impacto no comércio é muito intenso, com mais de 35 milhões de toneladas da soja exportada pelos Estados Unidos indo para a China", diz Michael Portier, da consultoria Agritel à Reuters internacional.
A lista de retaliação tem mais de 100 produtos.
Leia mais:
» Soja: Chicago despenca mais de 40 pts nesta 4ª feira após taxação chinesa sobre grão americano
» Milho: Com taxação da China, mercado recua mais de 13 pontos na manhã desta 4ª feira em Chicago
Veja como fechou o mercado na terça-feira:
0 comentário 5m3a5l

Preços do café recuam nas bolsas internacionais a medida que colheita da safra/25 avança no Brasil

Doenças ameaçam produtividade das lavouras de café para safra/26 em Simonésia-MG

Cooxupé informa colheita de café alcançando 10,1% de área de atuação

Bom ritmo da colheita do café robusta no Brasil derruba os preços na manhã desta 3ª feira (03)

Colheita do café avança no Brasil, mas clima seco preocupa e mercado segue atento na produtividade

Exportações de café na Bahia têm alta de 480% em abril, aponta relatório da Faeb; agro cresceu 32% neste período