Procafé: Cochonilha nova constatada em cafeeiros no Sul de Minas c3t6i
Um cochonilha nova, de hábitos diferenciados, foi constatada, recentemente, em lavoura cafeeira no Sul de Minas, também mostrando controle natural em boa escala, com predação e parasitismo muito significativos. 2e2d1l
A observação foi feita em março/18, em cafezal com 2,5 anos de idade, na 1ªsafra. Os sintomas de ataque se mostraram e chamaram a atenção pela maior evidencia de escurecimento e presença junto aos frutos. Assim, a principio, desconfiou-se de ataque de cochonilhas de frutos, como as dos gêneros Planococcus ePseudococcus, comuns nesse tipo de ataque e conhecidas como cochonilhas farinhentas. Ao se observar melhor as plantas atacadas verificou-se que se tratava de outro tipo de cochonilha, na forma de escamas, que além de atacar a roseta de frutos, atacava também ramos novos, sem a presença de frutos e, em grande escala, a folhagem dos cafeeiros, condição que não é comum, nessas partes das plantas, pelas cochonilhas farinhentas.
Nas folhas as cochonilhas se mostraram atacando o verso do limbo foliar, em certos caso, cobrindo quase toda a sua superfície. As cochonilhas adultas, na forma de escamas arredondadas tinham a cor parda clara, porem apareciam esbranquiçadas devido ao parasitismo por um fungo dessa coloração. Também em frutos as cochonilhas se mostraram cobertas por uma colônia circular de fungos de coloração branca. Além desse parasitismo verificou-se, ainda, em grande escala, sobre folhas, larvas e adultos de micro-joaninhas, usuais predadoras de cochonilhas, por isso, em muitas folhas, notava-se que, ao serem tocadas, as cochonilhas se desprendiam, sinal de que estavam mortas, com certeza pelo controle biológico presente. No aspecto de parasitismo, se conhece o fungo Lecanicillium lecanii como agente natural de mortalidade de cochonilhas, em diversas culturas,, porem não na forma de parasitismo altamente eficiente, conforme agora constatado.
O ataque foi verificado na forma de focos, não em toda a lavoura. Alí são feitos os tratos e o controle com praticas usuais, utilizando pulverizações com fungicidas mais micro-nutrientes, associadas ao uso de produtos inseticida/fungicida via solo. A lavoura é irrigada, não sofrendo, portanto, stress hídrico, surgindo, assim, a hipótese de desequilíbrio em função de defensivos usados, não em função de condição de estiagem, causa esta de desequilíbrio verificada em outras regiões.
0 comentário 5m3a5l

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas