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A segunda-feira (12) foi positiva aos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal ampliaram os ganhos durante a sessão e finalizaram o dia com ganhos de mais de 2%. O março/18 se aproximou do patamar de R$ 42,00 a saca e encerrou o pregão a R$ 41,80 a saca. O maio/18 era cotado a R$ 39,15 a saca.
No mercado doméstico, as cotações também registraram valorizações em algumas praças, segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes. Em Cascavel (PR), o preço subiu 4,29%, com a saca do grão a R$ 29,20.
Ainda no estado paranaense, em Ubiratã e Londrina, a valorização ficou em 3,85% e a saca do milho encerrou a segunda-feira a R$ 29,70. Em Luis Eduardo Magalhães (BA), a saca também registrou alta de 3,85% e fechou o dia a R$ 27,00. Na região de Assis (SP), o ganho foi de 0,94%, com a saca a R$ 32,30.
No Porto de Paranaguá, o valor futuro, para entrega em agosto/18, permaneceu estável em R$ 33,50 a saca. Em contrapartida, em Castro (PR), a saca caiu 5,00% e terminou a segunda-feira a R$ 38,00.
Segundo dados reportados pelo Cepea, os preços continuam em alta no mercado brasileiro. "A restrição vendedora e as incertezas quanto à segunda safra nacional e à produção argentina impulsionam os preços de novos negócios", informou a entidade em seu comentário semanal.
Os preços permanecem mais altos apesar do período de colheita da safra de verão e dos elevados estoques brasileiros, ainda conforme destaca o Cepea.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a segunda-feira a R$ 3,2580 na venda, com ganho de 0,20%. "O câmbio acompanhou a trajetória da moeda ante divisas de emergentes no exterior no dia em que o Banco Central voltou a intervir no mercado de câmbio", informou a Reuters.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho encerraram o pregão desta segunda-feira (12) com ligeiras altas, próximos da estabilidade. Após operar grande parte do dia em campo negativo, as cotações voltaram a subir e finalizaram a sessão com ganhos entre 0,25 e 1,25 pontos. O vencimento março/18 era cotado a US$ 3,84 por bushel, enquanto o maio/18 operava a US$ 3,90 por bushel.
De acordo com dados das agências internacionais, o mercado encontrou e nas informações vindas do lado da demanda. Os embarques semanais do cereal somaram 1.376,999 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 8 de março, conforme reportado no boletim semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
O número ficou ligeiramente acima do esperado pelos investidores, entre 890 mil a 1,19 milhão de toneladas. Até o momento, o acumulado embarcado na temporada chega a 20.323,431 milhões de toneladas de milho. No mesmo período do ano anterior, o número era de 28,9 milhões de toneladas.
O USDA também divulgou duas vendas de milho nesta segunda-feira, somando 362,552 mil toneladas. A primeira, de 107,752 mil toneladas, tem como destino o Japão e o restante, de 254,800 mil toneladas, para destinos não revelados. Ambos os volumes negociados deverão ser entregues ao longo da campanha de comercialização 2017/18.
Outra variável que segue no radar dos investidores é o comportamento do clima na Argentina. "As chuvas do final de semana foram muito irregulares e as precipitações ainda deverão ser limitadas nos próximos 10 dias", informou o Commodity Weather Group ao site internacional. O sentimento do mercado é que as chuvas chegariam muito tarde para algumas lavouras no país vizinho.
Paralelamente, os sites internacionais ainda destacam que os ajustes nos estoques americanos, na safra da Argentina ainda dão e aos preços. "Esse cenário ainda dá um tom de apoio aos preços da commodity", reportou Water Street Solutions ao Agrimoney.com.
Confira como fecharam os preços nesta segunda-feira:
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