Ministério de Agricultura da Argentina mantém safra de milho em 57 milhões de toneladas, mas indica produtividades heterogêneas 5lzd
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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, 68% das lavouras de milho argentinas já foram colhidas, uma antecipação de 4 pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior.
As regiões mais adiantadas com os trabalhos são Junín, Salliqueló, Venado Tuerto, Corrientes e Misiones (100%), Paraná (99%), Marcos Juárez (96%), Lincoln, 25 de Mayo e Rosario del Tala (94%), Cañada de Gómez (91%), Bragado e Pehuajó (90%).
Por outro lado, as atividades estão mais atrasadas em Chaco Pcia. R. S. Peña (0%), Tucumán (6%), Avellaneda (11%) e Chaco Charata (14%).
Olhando para a qualidade das lavouras, os técnicos do Ministério destacam as delegações de Pehuajó (100%), Pergamino (35%), Avellaneda (20%) e Laboulaye (17%) como as com mais áreas avaliadas como muito boas. Já as delegações com mais avaliações ruins são Cañada de Gómez (36%), Casilda (32%), Rosario del Tala (29%), Rio Cuarto (15%) e Rafaela (12%).
Diante de todo esse cenário, o Ministério mantém a projeção de produção total em 57 milhões de toneladas, uma redução de 5,8% com relação à safra ada, e destaca uma média de produtividade atual em 113,33 sacas por hectare.
“Nenhuma mudança nas estimativas do mês ado é relatada. Esclarece-se que o valor estimado inclui não apenas a produção de grãos comerciais, mas também aquela destinada ao autoconsumo do produtor, silagem, diferido, etc”, indicam os técnicos do Ministério.
“A heterogeneidade dos rendimentos é alta, dependendo da época de plantio, tecnologia, profundidade dos lençóis freáticos e, principalmente, das chuvas recebidas ao longo do ciclo. A pouca ou nenhuma chuva nos primeiros dias de janeiro afetou principalmente as lavouras de milho precoce que estavam em fase crítica de floração, reduzindo seus rendimentos e dedicando uma área maior como reserva forrageira. O milho de semeadura tardia foi menos afetado pelo déficit hídrico, com boas expectativas de produtividade, uma vez que os períodos de maior déficit hídrico aram no estado vegetativo e receberam chuvas no final de janeiro e fevereiro em épocas críticas”, complementa a publicação.
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