Safra 2017/18 da Argentina será 17% menor do que a anterior, diz entidade do setor 315k2y
A Sociedade Rural Argentina (SRA) estimou, nesta segunda-feira (12), que a safra total de 2017/18 da Argentina, contabilizando tanto cultivos de inverno quanto de verão, terá uma redução de 17% em relação à safra ada. 4l3g2
O Instituto de Estudos Econômicos e Negociações Internacionais do SRA projeta, assim, uma produção de grãos de 104 milhões de toneladas, mais de 20 milhões de toneladas abaixo do que 2016/17, quando foram colhidas 125 milhões de toneladas.
Com uma produção de trigo que foi recorde, o fator baixista essencial é a seca que vem prejudicando os cultivos de verão: a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, coincidentemente, prevê 20 milhões de toneladas a menos de soja e de milho, número que pode aumentar se as chuvas não chegarem.
Segundo a SRA, a queda em produção determinará uma redução de 21% nas exportações, em volume. Em valor, isso significa uma entrada US$4,402 bilhões inferior à da safra ada.
Pelo menor volume de grãos, também se estima que haverão 1,1 milhão de viagens de caminhão a menos do que na safra anterior e que o trabalho de cooperativas, armazéns e indústrias processadores também terá uma diminuição.
Daniel Pelegrina, presidente da entidade, sinalizou a respeito: "vemos com preocupação que a seca irá gerar um impacto importante na atividade das províncias. A queda na colheita afetará o bolso do produtor, que estará complicado para encarar o próximo plantio e cumprir com suas obrigações".
Tradução: Izadora Pimenta
0 comentário 5m3a5l

Soja: Mercado intensifica ganhos em Chicago nesta 3ª feira, com novas altas do óleo

Soja trabalha de lado na Bolsa de Chicago nesta 3ª feira, de olho em fundamentos e macrocenário

Janela de compra de soja da China nos EUA vai se fechando com relações entre os dois países voltando a ficar tensionadas

Soja segue caindo em Chicago, mas dessa vez de olho no óleo, que perde mais de 1% nesta 2ª

Soja/Cepea: Preços atravessam maio com pequenas variações

Soja inicia semana recuando em Chicago com pressão do farelo e clima melhor no Corn Belt