Mercado do açúcar inicia último pregão da semana em queda e preços são os menores dos últimos anos 31371d
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O mercado do açúcar segue pressionado, com tendência de queda, e registra atualmente as cotações mais baixas dos últimos quatro anos. Desde o início da guerra comercial, o setor tem enfrentado dificuldades para sustentar ganhos, e o cenário se agravou nos últimos dias diante das expectativas de safras abundantes nos principais países produtores. Nesta sexta-feira, o contrato julho/25 é negociado a 16,49 cents de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova Iorque, com recuo de 0,48%. Já o vencimento outubro/25 é cotado a 16,79 cents, queda de 0,53%.
Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de açúcar na safra 2025/26 deve atingir 189,318 milhões de toneladas, frente a 180,754 milhões em 2024/25, o que representa um aumento de 4,73%. No mesmo período, o consumo global do adoçante deve crescer 1,4%, ando de 175,435 milhões para 177,921 milhões de toneladas. Com esse descomo entre oferta e demanda, o excedente global de açúcar deve mais que dobrar, saltando de 5,319 milhões de toneladas em 2024/25 para 11,397 milhões na próxima temporada.
Entre os países que puxam esse crescimento de produção, destaque para a Tailândia, que deve alcançar 10,3 milhões de toneladas, alta de 2% impulsionada pela maior produtividade. Já a Índia projeta um crescimento expressivo de mais de 25%, com estimativa de produção de 35,3 milhões de toneladas, beneficiada pelas boas condições climáticas e expansão da área plantada com cana-de-açúcar. O Brasil deve produzir entre 44 e 45 mil toneladas do adoçante, sendo que cerca de 35 milhões devem ser destinados para exportação.
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