Produtor de tourinhos desconhecia recolhimento de Funrural no mercado de reposição e teme quebrar se tiver que aderir ao Refis 2v4g60
O pecuarista Orivaldo Mello, de Campo Grande (MS), está enfrentando um problema em relação ao Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural): ele, que trabalha no mercado de boi magro, não sabia que deveria fazer a contribuição referente a esse tipo de negociação, por não se tratar de um animal terminado. Em 2017, a operação ou a ser cobrada e, até então, o produtor vem enfrentando esse caso.
Nem Mello e nem o comprador descontavam a contribuição por desconhecimento dessa necessidade neste tipo de operação. Ele comenta ao Notícias Agrícolas que, se tiver de pagar o Funrural em cima do boi magro, ele quebra.
Ele explica que "gado magro é uma coisa que você vende para várias pessoas, para recria". Até março de 2017, as vendas foram realizadas "na confiança", mas sempre com a emissão de nota fiscal.
No caso do boi gordo, Mello sabia que existia a cobrança, não tendo recolhido anteriormente por conta do dispositivo que a agropecuária possuia a seu favor nessa questão. Agora, ele ou a recolher legalmente. Em 2018, o pecuarista ainda não vendeu boi magro.
Ele diz esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) volte atrás na cobrança a ser feita aos produtores, já que acredita ser "impossível pagar". "A gente pagar em cima de prejuízo é impossível", destaca.
Hoje, Mello possui o boi magro comercializado de 8 a 12 mil reais, com um custo de 60% a 70% do valor para que este animal possa entrar no mercado.
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