Clima positivo para desenvolvimento da safrinha e queda do dólar são os responsáveis por derrubada dos preços do milho, diz analista 2y5945
1j85s
Os últimos dias tem sido de forte pressão para os preços do milho que estão recuando no mercado brasileiro e já operam na casa dos R$ 70,00 a saca na Bolsa Brasileira (B3) e até mesmo abaixo desse patamar em muitas regiões produtoras.
Segundo o analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, conforme as lavouras da segunda safra seguem se desenvolvendo bem no Brasil, o mercado vai ficando mais confiante de atingir volumes recordes de produção. Além disso, a recente queda do dólar também ajuda a diminuir a força das cotações do cereal.
Pelos números da consultoria, o Brasil deverá colher 131,3 milhões de toneladas no total das três safras e toda essa oferta derruba os preços, que podem recuar ainda mais durante o período de colheita.
Outro ponto que ajuda nesse cenário baixista é a baixa comercialização desta safra, o que pode gerar uma corrida de venda após a colheita no segundo semestre.
Como fatores que demandam atenção do produtor, e podem trazer algum e ao mercado, Lopes cita a própria sequência de clima para as lavouras brasileiras, novos cortes de produção na Argentina, algum problema no plantio da safra dos Estados Unidos e a demanda pela cereal nacional que segue forte tanto internamento para rações e etanol, quanto para exportação, que deve chegar à 48 milhões de toneladas no ciclo 22/23.
Confira a íntegra da entrevista com o analista de inteligência de mercado da StoneX no vídeo.
0 comentário 5m3a5l

Entre queda da soja e alta do trigo, milho fecha 2ªfeira negativo em Chicago

Milho futuro volta a recuar nesta segunda-feira em Chicago de olho no clima

Cotações futuras do milho abrem a segunda-feira com recuos na B3

Agrural: Limitada por frio e chuva, colheita da safrinha de milho chega a 1,3%

Milho/Cepea: Oferta crescente e retração compradora mantêm preços em queda

Perspectiva de safra de milho robusta reduz os preços em Chicago, mas foco continua sendo a demanda pelo cereal