Aliança do Setor Produtivo de MT solicita ampliação do crédito do FCO via cooperativas 8251s
Com o objetivo de ampliar o o ao crédito para empresas e produtores de Mato Grosso, a Aliança do Setor Produtivo — formada pela Famato, Fecomércio-MT e Fiemt — solicitou à bancada federal o aumento do percentual de rees do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) via cooperativas de crédito. A proposta é elevar de 10% para 20% os recursos operados por essas instituições, que possuem maior capilaridade no estado e maior capacidade de atendimento a pequenos empreendedores. 6f21u
O tema foi discutido durante um café da manhã realizado nesta segunda-feira (19.05), na sede da Fiemt, em Cuiabá, com a presença dos presidentes da Famato, Vilmondes Tomain, da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, da Fiemt, Silvio Rangel, da líder da bancada federal de Mato Grosso, deputada federal Coronel Fernanda, e dos parlamentares Coronel Assis, Gisela Simona e Rodrigo da Zaeli. Também participaram representantes das cooperativas financeiras.
“A Aliança surgiu com o propósito de trabalhar pautas conjuntas que beneficiem o desenvolvimento regional. Essa é uma demanda justa, estratégica e urgente para destravar o o ao crédito nas pontas, onde está quem mais precisa de investimento para produzir”, afirmou o presidente da Fiemt, Silvio Rangel.
Entre os projetos legislativos apoiados pela Aliança estão os PLs 5187/2017, 912/2012 e 532/2015, que tratam da ampliação da participação das cooperativas financeiras como agentes readores dos recursos do FCO e de outros fundos constitucionais. Segundo levantamento apresentado pelas entidades, as cooperativas estão presentes em 159 municípios do Centro-Oeste onde o Banco do Brasil — principal operador atual do fundo — não tem agências. Em Mato Grosso, 95% dos municípios possuem pelo menos uma unidade de cooperativa de crédito.
“Hoje, dois terços das agências bancárias do Centro-Oeste são de cooperativas. Isso significa que temos uma estrutura mais pulverizada e presente nas regiões onde o crédito mais faz diferença. Queremos uma divisão mais justa do FCO”, destacou o presidente do Sicredi Centro Norte, João Spenthof. “Além disso, as cooperativas liberam créditos com ticket médio menor, ou seja, mais pulverizado, o que amplia o alcance e fomenta o pequeno negócio.”
Outro dado relevante apresentado durante o encontro foi a subutilização dos recursos dos fundos constitucionais. Entre 2002 e 2024, 10% do total do FCO — cerca de R$ 4,5 bilhões — não foi aplicado. No caso do FNO (Norte), a taxa de não utilização foi de 25%, e no FNE (Nordeste), chegou a 50%.
“O que vemos é um paradoxo: temos recursos sobrando e, ao mesmo tempo, produtores e empresários que não conseguem ar esse dinheiro. É um modelo que precisa ser revisto com urgência”, afirmou o superintendente da OCB/MT, Frederico Azevedo.
Presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou a importância de crédito e capital de giro para novos investimentos e desenvolvimento do comércio. "Falando especificamente sobre o comércio, tivemos um grande número de empresários que precisaram do FCO durante a pandemia de Covid-19 e hoje estão em dificuldades. Pleiteamos uma taxa de juros mais atrativa para que todos possam se reestabilizar em seus negócios e que estes recursos cheguem a todos os municípios do nosso estado por meio de nossas cooperativas de crédito", afirmou.
A deputada Coronel Fernanda reconheceu a legitimidade da pauta e se comprometeu a ampliar o diálogo com os parlamentares da região. “Essa é uma pauta justa. Vou apresentar a proposta aos demais membros da bancada de Mato Grosso e também articular com os colegas de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. É hora de construirmos uma pauta comum do Centro-Oeste. Nosso papel é garantir que os recursos públicos cheguem a quem precisa, especialmente onde o Estado e os bancos não conseguem alcançar.”
“A apresentação desses dados à bancada federal é estratégica para evidenciar a relevância das cooperativas financeiras no fortalecimento da política de desenvolvimento regional. Com ampla capilaridade e presença em milhares de municípios, essas instituições ampliam o o ao crédito e promovem maior eficiência na aplicação dos recursos públicos. Para o setor produtivo, trata-se de uma medida que contribui diretamente para a competitividade e o crescimento sustentável do nosso estado e do país”, disso o presidente da Famato, Vilmondes Tomain.
A proposta da Aliança ampliar o crédito e garantir mais agilidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos, promovendo o desenvolvimento regional de forma inclusiva e sustentável. Novas reuniões entre a bancada e o setor produtivo devem ocorrer bimestralmente, conforme proposta apresentada durante o encontro.
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