Preços do açúcar fecham em baixa nesta 4ª feira (07) e ampliam baixas w1h8

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Novamente os preços do açúcar fecharam em baixa nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Nos últimos dias, as cotações têm registrado majoritariamente movimentos de queda, provocados por uma perspectiva de uma boa produção brasileira, principalmente após a divulgação da expectativa da safra 2025/26 pela Conab e do informativo de produção pela Unica no Centro-Sul do Brasil. 

A Reuters destaca análise da norte-americana McDougall Global View Sugar, que em reporte desta semana afirmou que “Certamente, as coisas estão melhores do que no ano ado (no centro-sul do Brasil), de modo que a qualidade da cana deve melhorar”. 

Além do Brasil, as perspectivas para a safra indiana também influenciam na queda. Na última semana, o FAS, do USDA, previu que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria 26% na comparação com o ano anterior, para 35 milhões de toneladas, citando chuvas de monções favoráveis e o aumento da área plantada com açúcar.

Segundo o Barchart, a desvalorização do real brasileiro também está pesando sobre os preços do açúcar. Nesta quarta-feira, o real caiu para a mínima de duas semanas em relação ao dólar, incentivando as exportações dos produtores de açúcar do Brasil.  
Em Nova Iorque, o contrato julho/25 fechou negociado em 17,13 cents/lbp, baixa de 0,31 cents (1,78%). O outubro/25 teve redução de 0,30 cents (1,71%) e ou a valer 17,28 cents/lbp. O março/26 caiu 0,28 cents (1,56%) e fico cotado em 17,68 cents/lbp. O maio/26 terminou a sessão em 17,07 cents/lbp, um recuo de 0,21 cents (1,22%). 

Entre os principais contratos do açúcar branco em Londres, o agosto/25 teve redução de 840 pontos (1,70%) e fechou com preço de US$ 485,40/tonelada. O outubro/25 terminou a sessão valendo US$ 476,00/tonelada, também com baixa de 840 pontos (1,73%). O dezembro/25 caiu 770 pontos (1,60%), negociado em US$ 474,80/tonelada. O março/26 reduziu 720 pontos (1,48%) e foi a US$ 478,60/tonelada.