Feijão carioca segue com preços firmes acima dos R$200,00 , mas demanda dá sinais de saturação 193x1e
Nesta semana, o mercado do feijão teve uma diminuição no volume total negociado nas fontes. De acordo com o analista de mercado Marcelo Lüders, da Correpar, "não foi uma parada total, mas não teve um pico de venda como na semana ada". Foram registradas vendas todos os dias, mas "em nenhum volume que deu uma animada no mercado".
Com este momento, a situação pode levar alguns produtores a aceitarem ofertas de R$180 a R$190 para um feijão que estava custando, em média, entre R$200 a R$210.
Por outro lado, o mercado terá uma pressão menor do total da safra do estado de São Paulo, que já ultraou os 80% colhidos. A oferta, portanto, é curta para atender o final do ano, com poucos dias úteis à vista.
O analista acredita que, na reta final, a demanda irá ficar comada. "Ninguém vai querer sair de férias com estoque de feijão. A maioria dos compradores vão deixar terminar o feijão que têm estocado e voltam comprando no início de janeiro", diz.
Dos contatos que Lüders possui com empacotadores, ele identifica que alguns ainda irão precisar de feijão em dezembro, embora não seja um grande volume. O consumidor, por sua vez, segue o ritmo de compras de uma maneira constante, sem grandes mudanças no padrão de consumo.
No Paraná, existem lavouras que vão ser colhidas antes do Natal e do Ano Novo, mas a grande maioria será colhida em janeiro. "Há de 60% a 70% de chance que tenhamos uma demanda nesse início de mês rápida e consistente para fazer as reposições", destaca o analista. Ele lembra que o produtor deverá prestar muita atenção, ada a primeira semana de janeiro, pois esse será o momento de vender, com um pouco mais de compradores presentes no mercado.
A safra do Paraná também sofre uma suspeita de produtividade mais baixa, após os produtores sofrerem com estiagem e dias frios. Isso significa um custo mais alto, o que irá levar os produtores a procurar negociar esse feijão "da melhor forma que conseguirem".
Lüders analisa 2016 como um ano "muito interessante para quem colheu". Para 2017, vários produtores já estão um pouco mais animados com o feijão. "Se coincidir maior oferta, podem istrar melhor essa venda", conclui.
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